A Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep) participa da 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) com duas atividades que destacam o papel da demografia nos debates sobre políticas públicas no Brasil. Os encontros discutem questões ligadas ao ensino básico no Nordeste e aos impactos da crise climática sobre a dinâmica populacional e os territórios.

No dia 14 de julho de 2025, das 10h às 11h30, a Abep promove a conferência “Indicadores demográficos e educacionais do ensino básico do Nordeste”, no auditório da PROExC, no campus Dois Irmãos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Recife. O pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Wilson Fusco, apresenta a atividade, com mediação da professora Luciana Lima, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O debate aborda desigualdades, cobertura escolar e indicadores que influenciam o acesso à educação básica na região.

Já no dia 17 de julho, das 13h às 15h30, a Abep realiza a mesa-redonda virtual “Emergência climática, território e demografia no Brasil”, transmitida pelo canal da SBPC no YouTube. A atividade reúne Raphael Villela Almeida (Ipea), que coordena o encontro, além de Igor Cavallini Johansen (Unicamp), Thais Tartalha do Nascimento Lombardi (UFABC) e Monica Aparecida Tomé Pereira (Univasf). Os participantes discutem os efeitos das mudanças climáticas sobre populações vulneráveis, com foco na articulação entre gestão ambiental e políticas territoriais.

A 77ª Reunião Anual da SBPC acontece de 13 a 19 de julho de 2025 e tem como tema “Progresso é ciência em todos os territórios”. Esta edição marca o retorno do evento a Recife e sua primeira realização na UFRPE. A programação conta com conferências, mesas-redondas, sessões de pôsteres, minicursos e atividades culturais, com acesso gratuito ao público. Algumas atividades exigem inscrição prévia.

A presença da Abep na reunião reforça a importância dos estudos populacionais nos grandes debates nacionais e evidencia como os dados demográficos ajudam a compreender e enfrentar desafios estruturais em diferentes áreas.